quarta-feira, 4 de março de 2015

UAlg cria Gabinete de Apoio ao Estudante com Necessidades Educativas Especiais

O Gabinete de Apoio ao Estudante com Necessidades Educativas Especiais (GAENEE) da Universidade do Algarve realizou no dia 25 de fevereiro, no Auditório 1.5 do Complexo Pedagógico do Campus da Penha, um seminário sobre a “Inclusão de Estudantes com NEE no Ensino Superior - Construindo e testemunhando histórias de sucesso!”.

Este seminário pretendeu, essencialmente, dar a conhecer quais os objetivos e a metodologia do GAENEE e sensibilizar a comunidade para a inclusão educativa de estudantes com NEE no Ensino Superior.

Durante a sessão foi possível assistir a diversas comunicações sobre o tema em destaque, proferidas por docentes de algumas unidades orgânicas da UAlg, psicólogos e convidados provenientes de outras instituições. Também houve um espaço dedicado aos “Testemunhos na 1ª voz”, onde foram apresentadas algumas histórias de inclusão de estudantes com NEE na UAlg.

Débora Silva, aluna com dificuldades de mobilidade do curso de licenciatura em Ciências da Educação e da Formação, afirma que a criação do GAENEE foi bastante produtiva para a Universidade. “É um projeto recente, no entanto pode dar frutos a longo prazo.” A aluna refere, ainda, a título de exemplo, que no campus de Gambelas já foram feitas algumas alterações no acesso às salas e se “antes era impossível entrarmos sozinhos, agora já conseguimos.” De um modo geral, Débora Silva acredita que a criação deste gabinete é “uma boa iniciativa para que os alunos que futuramente entrem na UAlg, e que tenham NEE, possam ter mais algum tipo de apoio.”

Recorde-se que a UAlg, de acordo com os princípios de uma Escola Inclusiva, implementou um conjunto de condições específicas assentes no reconhecimento do direito à diferença, sem abdicar dos parâmetros normais de exigência e qualidade do processo de ensino e aprendizagem, pretendendo que todos os estudantes tenham uma educação igual e de qualidade, que tenham acesso a uma educação que respeite as suas necessidades e características, facilitando-lhes a transição para a vida ativa, para que sejam incluídos na sociedade, a que por direito pertencem, com a maior autonomia e independência.
Fonte: Barlavento por indicação de Livresco

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