sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Palmela debate estratégias para crianças e jovens em risco

“Definir uma linha comum de intervenção, de modo a aproveitar a experiência de cada um” e “encontrar o melhor caminho para orientar as crianças e jovens em situação vulnerável” é o objetivo do encontro que se vai realizar em Palmela no próximo dia 9 de janeiro. Ricardo Martinez coordenador de projetos na associação Questão de Equilíbrio, explica que vai ser uma oportunidade para mostrar “aquilo que tem sido a prática de organizações de quatro países europeus”, no que diz respeito à inserção de crianças e jovens em situação de risco social.

Esta associação está a “coordenar dois projetos a nível europeu”, sendo um deles o projeto Escola da Floresta que decorre de 2014 a 2016 “tendo como objetivo formar professores da escola secundária de Palmela” que, por vezes, “têm dificuldade em integrar os jovens na escola”, devido “às suas vivências, hábitos” e “percursos”, que “fogem ao normal funcionamento da sociedade”. O coordenador do projeto recorda que os “docentes não foram formados para lidar com este tipo de alunos”, sendo a “formação dos professores indispensável para a alteração de comportamento” e “aproveitamento dos alunos” e “consequentemente para o bom funcionamento do estabelecimento de ensino”.

Já o segundo projeto europeu Atividades de Risco e Pedagogia Institucional (ARPI), que decorre em Palmela e em Setúbal, “procura envolver os técnicos” e os “jovens num mesmo espaço”, realizando-se “um trabalho prático com os jovens”, realça Ricardo Martinez. Este projeto começou em 2010 e acontece até Março de 2015, tendo como“parceiros instituições que trabalham a temática dos jovens e crianças em risco social”, como de “Itália, da Alemanha, de Espanha” e de “França”, informa o coordenador.

As crianças e jovens envolvidas nestes projetos “são do distrito de Setúbal” e as“atividades realizadas localizam-se dentro” e “fora do distrito, consoante o objetivo de cada ação”, explica Ricardo Martinez. O coordenador sublinha que “ambos os projetos pretendem dar formação aos técnicos de instituições” e de“estabelecimentos de ensino que trabalham diretamente com as crianças e jovens em risco”, de modo a que “possam orientá-los no seu percurso escolar” e“pessoal”. O projeto ARPI é financiado pelo programa Leonardo da Vinci e o projeto Escola da Floresta é financiado pelo programa Eramus+, que é dedicado à educação e formação.

Fonte: Setúbal na Rede por indicação de Livresco

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