quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Intervenção Precoce – Construção de Boas Práticas

Terminou no final de 2008 o projeto-piloto “Intervenção Precoce – Construção de Boas Práticas”, que acompanhou cerca de cem crianças de idade inferior a seis anos com problemas de desenvolvimento ou em risco, com vista a desenvolver a sua autonomia.

O projeto foi, simultaneamente, responsável por um trabalho de capacitação das famílias daquelas crianças, para que pudessem assumir plenamente o seu papel na educação dos seus filhos e no apoio ao seu desenvolvimento, e pela realização de um estudo mais aprofundado que permitiu compilar algumas práticas recomendáveis em Intervenção Precoce, adaptadas à realidade portuguesa.

Os resultados deste estudo foram apresentados numa conferência que se realizou a 10 de dezembro de 2009, na Fundação Gulbenkian, e que contou com uma intervenção do Professor Don Bailey sobre a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, já ratificada por vários países pertencentes às Nações Unidas e recentemente ratificada por Portugal. Além de Bailey, a conferência contou ainda com a participação do Professor Daniel Sampaio e dos responsáveis pelo referido projeto.

No mesmo dia foi ainda lançado um Manual de Boas Práticas para profissionais de Intervenção Precoce e investigadores, assim como uma brochura de fácil leitura para as famílias e o público em geral.

A Intervenção Precoce é um assunto que tem estado na ordem do dia, devido às políticas de integração de crianças com necessidades educativas especiais nas escolas públicas e a suspensão dos apoios para um acompanhamento precoce das crianças, de modo a evitar o agravamento das patologias diagnosticas.

O projeto foi promovido pela Cooperativa Torreguia, numa parceria com a Cercizimbra, a Fundação Calouste Gulbenkian, a Câmara Municipal de Sesimbra e o Rotary Club de Sesimbra.

2 comentários:

Anónimo disse...

A mãe "tava convencida"...?

Da Brochura para técnicos

João Adelino Santos disse...

"Anónimo", sem ter a pretensão de me constituir advogado de defesa da obra, a expressão referida consta no texto (tinha sido assistida por uma das melhores médicas, e tava convencida que tinha uma criança normal) (p. 55). Tratando-se de uma transcrição do testemunho de uma mãe, pode aceitar-se essa "pseudopalavra".