terça-feira, 29 de abril de 2008

PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA INCLUSIVA

Neste artigo são analisados os pressupostos que justificam a Escola Inclusiva e que práticas educativas podem permitir a sua concretização, ao nível do trabalho dos professores, dos pais e da organização escolar. É dada particular atenção à forma como o sistema educativo português tem evoluído no sentido de integrar as actividades de apoio educativo.

PRÁTICAS EDUCATIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA INCLUSIVA

Comunicação, Linguagem e Fala

Comunicação, Linguagem e Fala: perturbações específicas de linguagem em contexto escolar
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Como lidar com alunos hiperactivos

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Ficha de Avaliação do Comportamento Adaptativo

Esta ficha de Avaliação do Comportamento Adaptativo é muito útil e tem muito interesse para a elaboração dos Currículos Específicos Individuais.


Atualizado em 11 de março de 2013: 
Dado o interesse demonstrado e o facto de, na modalidade anterior, não estar acessível a todos, podem descarregar a ficha completa aqui ou clicando sovre a imagem. 
Espero que resulte, caso contrário, deixem um endereço eletrónico. Bom trabalho

Atualizado em 24 de novembro de 2014:
Face às solicitação de alguns visitantes, informo que não possuo o manual de aplicação nem a cotação da escala. No entanto, existe um documetno "Adaptação e validação da Escala de Comportamento Adaptativo Portuguesa", da Prof.ª Doutora Sofia Santos, que poderá responder a essas solicitações.


Dislexia: como detectar? como intervir?

O presente artigo incide sobre a problemática da dislexia e interessa aos docentes de todos os níveis de educação e ensino.

Discalculia

Para os interessados sobre a discalculia!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ficha de avaliação: docentes de Educação Especial

Com este post, publicado em outros blog's, pretende-se contribuir para a partilha de material e para a reflexão profunda sobre os instrumentos de avaliação dos docentes de Educação Especial.
Agradeço, desde já, o contributo e o sentido de partilha que têm dado com a divulgação deste material.
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domingo, 27 de abril de 2008

Entrevista com Luís de Miranda Correia

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Avaliação e Intervenção na Área das NEE

NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS: DA IDENTIFICAÇÃO À INTERVENÇÃO

terça-feira, 22 de abril de 2008

Novo regime de autonomia, administração e gestão

Saiu em Diário da República o Decreto-lei n.º 75/2008, de 22 de Abril, que aprova o regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.
Decreto-lei n.º 75/2008

terça-feira, 15 de abril de 2008

Escola Inclusiva - Que contribuição, para uma Escola mais inclusiva, imprime o DL 3/2008


Da análise do DL 3/2008 de 7 de Janeiro, que define os apoios especializados a alunos com necessidades educativas especiais (NEE), ressalta a introdução de uma premissa importante e que estava omissa no DL 319/91 de 23 de Agosto, a definição clara da responsabilidade do professor do ensino regular (PER) no processo ensino-aprendizagem do aluno com NEE. O diploma circunscreve igualmente, de forma evidente, a área de intervenção do professor de educação especial (PEE). A título de exemplo, a coordenação do programa educativo individual (PEI) passa a ser da responsabilidade do PER (art. 11º, ponto 1) contando, naturalmente, com a colaboração do PEE na elaboração, no acompanhamento e na avaliação do PEI. O apoio pedagógico personalizado é, em inúmeras situações, atribuído ao PER (art. 17º, ponto 2), ficando a cargo do PEE (art. 17º, ponto 3) o desenvolvimento de competências específicas.
Esta definição e clarificação de funções do PER inserem-se, sem dúvida, no paradigma da Escola para Todos. Lidar com a diversidade discente, quer seja étnica ou cultural, quer sejam as NEE, “é um dos maiores desafios que se colocam à escola, enquanto contexto de cidadania, porque ou a escola se torna um lugar de inclusão social e plural e de promoção de igualdade de oportunidades ou é um lugar de discriminação e exclusão” (Debate Nacional sobre Educação, 2007). Mas esta exigência, por si só, não é suficiente para a consolidação de práticas inclusivas. Será importante salientar que o trabalho com estes alunos requer uma formação adequada para todos os professores e uma gestão de recursos humanos que viabilize, de forma efectiva, o desenho de PEI com a possibilidade de atribuir apoio/acompanhamento em contexto individual.
No que concerne à formação de professores, dezassete anos após a publicação do DL 319/91 e catorze depois da Declaração de Salamanca em 1994, muitos dos planos curriculares no ensino superior, para futuros professores, continuam a não contemplar, ou não o fazem de forma expressiva, qualquer sensibilização, informação, observação ou prática pedagógica na área da Educação Especial. Seria profundamente injusto, no entanto, não referir a excepção nos cursos de Educação Física que integram no seu currículo, nomeadamente nos 3º e 4º anos, há já muito tempo, disciplinas relacionadas com a forma de interagir em situações de limitações sensoriais, motoras e mentais. Mais recentemente, as Escolas Superiores de Educação introduziram uma ou duas cadeiras na formação inicial onde a problemática é abordada.
É fundamental sublinhar que o contacto com esta realidade na formação inicial faz toda a diferença na atitude pedagógica. A disponibilidade para proceder a adaptações e a confiança com que se trabalha em colaboração é mais evidente nos professores que obtiveram formação específica para as NEE. A formação em serviço deveria, igualmente, proporcionar ao futuro professor uma experiência efectiva no trabalho com alunos com NEE, a possibilidade de colaborar e acompanhar a implementação de medidas educativas especiais (art. 16º) e produzir uma reflexão final da experiência.
É proporcionando experiências mais diversificadas na formação inicial que se criam condições para responder assertivamente à enorme diversidade discente a frequentar a escola e à significativa quantidade de alunos com dificuldades de aprendizagem que, com a publicação do DL 3/2008, poderão deixar de beneficiar do apoio da Educação Especial.

Filomena Ventura - Professora de Educação Especial. Licenciada em Geografia. Mestre em Relações Interculturais. Autora de artigos científicos na área da Educação Intercultural. Doutoranda em Psicologia Social.